CONFIDENCIALIDADE
É muito bom e natural que, durante a infância e adolescência, se fale com os pais sobre questões relacionadas com a saúde. Mas chegará uma altura em que poderás querer falar com um médico ou enfermeiro em privado, sem estares acompanhado pelos teus pais, especialmente se:
- quiseres informações sobre métodos contracetivos
- pensares que podes estar grávida
- te sentires deprimido(a)
- estiveres preocupado com um amigo(a) que achas que está a ser vítima de abuso.
- queiras começar a sentir que também tens uma palavra a dizer... que há qualquer coisa com que não te sentes bem e que tens vergonha de partilhar. Pode nem ser segredo...mas achas simplesmente que é privado.
A maioria dos médicos são muito bons a manter os assuntos que discutes com eles confidenciais. Mas, se estás preocupado com a atitude do médico em relação à confidencialidade, podes sempre perguntar-lhe o que ele pensa sobre o assunto, antes de partilhar com ele os pormenores do que te levou a procurá-lo.
O médico está lá para te ouvir e não para contar a outros, a menos que queiras que ele fale com alguém, claro!
Há exceções a esta confidencialidade, ou seja, há situações que nem um médico pode guardar para ele mesmo. Se falares com ele, ele explica-te. Exemplos são se tens menos de 15 anos e alguém te está a fazer mal, alguém te está a prejudicar de alguma forma ou tens risco que ela te venha a fazer mal. Este fazer mal pode ser físico, sexual ou psicológico. Se tiveres qualquer idade e estás a pensar fazer mal a ti ou a alguém também é importante que o médico te ajude a resolver esse problema.